Agenda
PT | EN

A 3ª edição do Festival Futurama chega ao fim em Beja

Foram dois dias cheios de programação para todos os gostos e todas as idades na capital de distrito. As várias gerações de Beja não faltaram à chamada e acompanharam todos eventos que celebraram várias formas de expressão artística.

No espaço público do Pelourinho, para conhecer as “Malas de Esperança” da instalação da artista visual Maria Imaginário com alunos da Escola Secundária Diogo Gouveia. Também na Praça da República, entre o barulho e os afetos da ação participativa desenvolvida entre os Embaixadores Futurama e a artista Márcia Lança. No Bairro da Esperança, onde a coreógrafa Piny guiou as camadas mais jovens da comunidade cigana Na Dança dos Corpos Livres. Ou a partir das Portas de Mértola, para o desenrolar de uma arruada inesquecível, que juntou os Chocalheiros de Vila Verde de Ficalho com a Orquestra de Percussão Rufar e Bombar.

No Pax Julia, sucederam-me momentos emocionantes. Primeiro, quando mãe e filho “Miquelina e Miguel” (Pereira) mostraram como os laços familiares suplantam os registos da memória. Depois, em mais uma página do Cantexto, quando seis grupos de cante alentejano deram a conhecer as novas modas musicadas por Celina da Piedade e Ana Santos, escritas por Afonso Reis Cabral, Alice Neto de Sousa, Luísa Costa Gomes, Maria do Rosário Pedreira ou Rui Cardoso Martins. E Margarida Vale de Gato, que esteve presente também na Constelação do Espaço Futurama, com Clara Palma, Cristina Matos e Márcia Lança, numa partilha de novas perspetivas sobre A Criação Artística no Baixo Alentejo

Já o Coro de Câmara de Beja protagonizou duas performances especiais na Igreja de Santa Maria, com “Voltar, Voltar”, sob a direção dos artistas espanhóis Aurora Bauzà & Pere Jou. O fecho com chave de ouro, na Praça da República, ficou a cargo do talento local YVNG e do DJ set de Pedro da Linha: batidas quentes a aproximar a eletrónica das sonoridades do Alentejo.

Mais notícias

Fica a par das nossas novidades

Subscreve a nossa newsletter