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Instalação Artística “BRILHA” - Impressões e escultura sobre a nossa impressão digital com Fidel Évora

Beja, 14 nov 2025, 11:30h

Local Escola Secundária Diogo de Gouveia
Entrada livre

Todos vivemos dentro das nossas bolhas digitais. É inevitável a conveniência das redes sociais é demasiado persuasiva.

A instalação nasce de uma reflexão sobre a forma como os algoritmos influenciam as nossas escolhas. Hoje, até os nossos gostos parecem ser definidos por cálculos invisíveis — números e estatísticas que antecipam o que, provavelmente, iremos apreciar.

Este projeto propõe uma pausa nesse automatismo. Pretende devolver à criação o seu caráter espontâneo e imprevisível, recordando que a verdadeira criatividade surge do acaso, da curiosidade e da liberdade de explorar sem destino. Criar é viajar sem mapa, apreciando cada momento do percurso.

Para contrariar a lógica predefinida do algoritmo, trabalhámos de forma colaborativa e orgânica. Entre colegas, reunimos diferentes expressões artísticas — escrita criativa, fotografia digital e serigrafia — num processo partilhado que valoriza o diálogo entre disciplinas.

Como resultado desse trabalho conjunto, foram construídas 24 esferas de papel, que servem de suporte às composições visuais e textuais produzidas ao longo do processo. Cada esfera representa uma pequena constelação de ideias, gestos e descobertas, testemunhando a beleza da criação livre, sem algoritmo que a dite.

Nasceu na Cidade da Praia em 1984, mas cresceu no Barreiro. Em 2004 completou o curso técnico de imagem e comunicação na ETIC e em 2008 fez um mestrado em Motion Graphics na BAU Escola Superior de Disseny, em Barcelona. Entre 2004 e 2010 trabalhou como designer gráfico. Já participou em várias exposições coletivas e individuais, dentro e fora de Portugal. Procura cultivar o seu gosto pela pesquisa, preservação dos artefactos, recuperando memórias importantes para a identidade colectiva e pessoal. Dividido entre estas fronteiras, cria composições entre o real e o ficcional, trilhando o seu próprio caminho, criando diálogos esquecidos de propósito ou não intencionalmente.

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