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Gil Delindro

Residências Artísticas Vidigueira

Vidigueira, 23 jan 2023, 18h

Local Teatro Gama Herculano
Entrada livre

Artista multidisciplinar, tem investigado sobre elementos orgânicos e processos efémeros na natureza. A sua prática interdisciplinar é baseada em filme documental, instalação, performance e pesquisa e é orientada para temas como bioacústica, ecologia, antropologia e geologia. Esteve em residência artística em novembro de 2022, na Vidigueira. A 23 de janeiro, às 18h, no Teatro Gama Herculano (Igrejinha Nova), apresenta ao público o seu processo de investigação artística inspirado no território local.

No mesmo dia, às 10h, o artista dirige um workshop para os alunos do agrupamento de escolas da Vidigueira.

Biografia

Gil Delindro é um artista com amplo reconhecimento internacional na área dos Novos Media e Arte Sonora que tem vindo a destacar-se pela investigação sobre elementos orgânicos e processos efémeros na natureza. A sua prática interdisciplinar é baseada em filme documental, instalação, performance e pesquisa e é orientada para temas como bioacústica, ecologia, antropologia e geologia. As suas instalações utilizam tecnologias sonoras para traduzir mudanças em estádios da matéria, como solo, água e detritos geológicos, trabalhos que se baseiam em transfigurações acústicas e orgânicas.

O seu trabalho tem por base a pesquisa em territórios muito distintos, onde se destacam o deserto do Sahara “Twom 2015”, florestas do Brasil “Resiliência2017”, Sibéria “ Permafrost 2018”, Vietnam Rural “Blind Signal 2019” e o Glaciar do Rhone ”La Becque 2019”. Em 2016 foi seleccionado pela SHAPE como um dos artistas sonoros mais inovadores da Europa. Tem sido comissariado por festivais de referência como MusikProtokoll (AU), Novas Frequências (Brasil), Cynetart (DE), Athens Digital Arts Fest (Grecia), ARS Eletronica (Linz), Semibreve (Braga), entre outros. Recebeu prémios e mecenato de um conjunto alagado de instituições como EMARE (European Media Art Award), ENCAC (Rede Europeia de Criação Audiovisual), EDIGMA (prémio Semibreve), Fundação Gulbenkian (Pt), Berlin Senate for Kultur and Europa (DE), Goethe Institute (DE), VARC (Visual Art for Rural Communities), Rivoli (Teatro Municipal do Porto). O seu trabalho tem sido aclamado imprensa internacional - ORF1 (Áustria), Musikworks (CA), SHAPE(EU), NEURAL mag(IT), “The Quietus” (UK), sendo referido em 2018 como um dos mais prolíficos artistas a trabalhar no cruzamento entre arte e bio design pela revista japonesa Boundbaw. Foi convidado para o BADaward 2017, “Biological Clocks of the Universe” Holanda, sendo finalista do prémio da edição 2018. Tem participado em várias exposições individuais, onde se destacam “ A grain within this Cloud of Dust” GalleryimTurm, Berlin, “Permafrost” LAboral, Gijon, “Rhone” La Becque, Suiça, assim como em mostras colectivas, a mais recente ainda patente na Galeria Bridge Projects em Los Angeles (EUA), “To bough and to Bend”.

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