Matilde Campilho e o Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa
Matilde afirma-se como uma das escritoras mais notórias da geração contemporânea. A poeta lisboeta escreve agora um poema para a interpretação do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa.
Letra: Matilde Campilho
Composição musical: Matilde Campilho
Interpretação: Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa
Matilde Campilho nasceu em Lisboa em 1982. Entre 2010 e 2013 viveu no Rio de Janeiro, e teve poemas publicados nos jornais O Globo, A Folha de São Paulo, Suplemento Pernambuco, assim como em diversas publicações de formato digital. O seu livro Jóquei foi publicado em Portugal em 2013 e foi finalista dos prémios literários Casino da Póvoa e Teixeira de Pascoaes. Nesse mesmo ano, foi poeta convidada do Zeitkunst – International Festival for Contemporary Music and Literature, que aconteceu entre as cidades de Berlim e do Rio de Janeiro. Em 2014 participou no Artes Vertentes – Festival Internacional de Artes de Tiradentes, em Minas Gerais, Brasil, e publicou textos na revista norte-americana New Observations. Em 2015, Jóquei foi publicado no Brasil e Matilde foi poeta convidada da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty, também no Brasil. Em Outubro de 2015 publicou um conto na Granta portuguesa.
A tradição oral da região do Alentejo é indissociável do Cante Alentejano, assim como indissociável é a história do Cante Alentejano com o percurso do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa.
Fundado em 1928, com a designação Rancho Coral de Serpa, o percurso deste grupo coral é marcado pela sua atividade sem interrupção, não obstante as várias dificuldades políticas e sociais vividas, e elevada preocupação com a preservação e valorização da herança cultural transmitida pelas diferentes gerações que nos antecederam. Este é o guião que nos põe a olhar para trás com orgulho e nos oferece uma visão de futuro otimista.
O caminho é já longo, e muitas foram as horas passadas a partilhar a nossa arte em ruas, espaços de cultura e lazer, palcos e altares com quem se dispôs a assistir à nossa proposta etnográfica e musical.