As Constelações são encontros que promovem o diálogo entre artistas contemporâneos e práticas tradicionais do Baixo Alentejo, para refletir e experimentar cruzamentos em torno da oralidade, da fisicalidade e da visualidade.
Dois convidados juntam-se pela primeira vez e com o público presente para sessões únicas de diálogo em torno das suas práticas artísticas. Conversas, caminhadas, leituras, improvisações, performances ou inesperados concertos colaborativos entre os dois convidados, as Constelações celebram o diálogo, a empatia e a experimentação artística gerada entre dois elementos diversos, com a participação do público.
Em cada Constelação o público é convidado a ver e a participar num ato de construção coletiva. Mais do que a apresentação de um produto, as Constelações geram construções de discursos criativos entre experiências, conhecimentos e práticas diferentes. É preciso ver para crer e é preciso estar para acontecer!
Em 2023, o criador, programador cultural e investigador Hugo Cruz assume a curadoria das Constelações Futurama.
Já participaram nas Constelações artistas contemporâneos como Conan Osiris (compositor e cantor), Fernanda Fragateiro (artista visual), Tânia Carvalho (artista multidisciplinar), Surma (compositora e cantora), Celina da Piedade (cantora e compositora), Tiago Rodrigues (encenador e dramaturgo), Olga Roriz (coreógrafa), Mónica Calle (atriz e encenadora), António Poppe (poeta e artista visual), Carincur (artista multidisciplinar), Marco da Silva Ferreira (coreógrafo e bailarino), Filipe Sambado (compositor e cantor), Mariana Tengner Barros (coreógrafa), Maria Reis (cantora e compositora) ou João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata (realizadores), que estabeleceram diálogos com elementos representativos de práticas tradicionais do Baixo Alentejo, como o cante alentejano (Pedro Mestre, Os Cantadores do Desassossego, Moços d’Uma Cana ou As Vozes do Cante), a música tradicional alentejana (Celina da Piedade e Ana Santos, Os Alentejanos de Serpa, Rui Óscar Teixeira), a música cigana (Davide e Juvenal Canhoto), a arqueologia (Cláudio Torres), a arquitetura em taipa (Maria da Luz Seixas), a ornitologia (Hugo Lousa), as hortas comunitárias (Geraldine Zwanikken e Luís Augusto), o artesanato (Manuel Pica), a apicultura (Manuel Cavaco) e contadores de histórias (Rita Sales e Pedro Bravo).