Cantado em coro por grupos de homens e de mulheres, o Cante Alentejano é uma manifestação popular caraterística dos vários concelhos do distrito de Beja, no Baixo Alentejo. Classificado pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade, os seus coros desprendem uma arrepiante força telúrica.
O projeto intitulado Cantexto funde as palavras Cante e texto, ao propor colaborações entre grupos corais de cante alentejano e escritores contemporâneos portugueses. Anualmente, o Futurama encomenda a escrita de novos poemas para serem musicados e cantados por grupos corais de cante alentejano, através de diferentes vozes femininas, masculinas, mistas, adultas e jovens, numa representação da diversidade de composições e de géneros dos grupos do Baixo Alentejo.
Entre visitas, escritas, ensaios e novas composições musicais, o Cantexto cria novas palavras, léxicos contemporâneos que serão apresentados ao público, através de uma temporada de concertos que reúne os oito grupos corais, durante o Festival Futurama. O Futurama assegura também a difusão nacional e internacional deste projeto, que todos os anos convida novos escritores e escritoras a cruzarem-se com diversos grupos corais.

Gonçalo M. Tavares e o Grupo Coral da Academia Sénior de Serpa

Matilde Campilho e o Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa

José Luís Peixoto e Os Caldeireiros de São João

Hélia Correia e o Grupo Coral Guadiana de Mértola

Tiago Rodrigues e Os Ganhões de Castro Verde

Djaimilia Pereira de Almeida e As Ceifeiras de Entradas

Valério Romão e Os Cantadores do Desassossego
