Piny | Na dança dos corpos livres
Beja, 11 out 2024, 15h
Local Bairro das Pedreiras
Entrada livre
WORKSHOP DE DANÇA
Na Dança dos Corpos Livres
Bailarina, criadora, professora, arquiteta, Piny dança Hip Hop, Breakdance, House Dance, Waacking, Vogue, Capoeira e tantas outras danças e culturas que cruza na sua identidade artística plural.
Piny, um dos nomes mais destacados da dança contemporânea portuguesa, fala-nos sobre este workshop: "Vamos deixar a dança ser a primeira coisa a aparecer e nós seguimos com ela. Ser livre, num corpo livre e deixar o ritmo comandar. O ritmo interno e o externo. Experimentamos diferentes hipóteses de dança, diferentes músicas, vindas de lugares diferentes e misturamos com as nossas. E dançamos juntos."
Danças do Médio Oriente, do Norte da África, das ruas, dos clubes, da academia: a bailarina e coreógrafa Piny, de ascendência portuguesa e angolana, reúne no corpo a aprendizagem do movimento de várias origens. No âmbito da 3.ª edição do Festival Futurama, prepara um workshop de dança para pessoas residentes no Bairro das Pedreiras, em Beja, e todas as pessoas que se queiram juntar neste workshop inclusivo de dança.
Esta atividade no Bairro das Pedreiras é fruto de um trabalho continuado do Futurama junto da comunidade cigana do município, que, em todas as edições do Festival Futurama, é convidada a participar em formações artísticas das mais diversas áreas artísticas.
Datas e duração
11 out: 15h-18h (3h/dia)
12 out: 10h30-13h30 (3h/dia)
Gratuito
Piny desenvolve o seu trabalho como bailarina, performer, coreógrafa, pesquisadora, curadora e professora. Nasceu em Lisboa, de ascendência portuguesa e angolana, formou-se em Arquitetura, e concluiu a licenciatura em Dança Contemporânea em Lisboa.
Em 1999, começou a estudar danças do Médio Oriente e Norte de África e as suas fusões contemporâneas, e desde 2006 também se dedica à cultura Hip Hop, Clubbing e Vogue, tendo aprendido entre a rua e a academia. Em 2012, fundou o coletivo Orchidaceae e, em 2019, o projeto Vogue PT Chapter. Desenvolve o seu percurso entre a interpretação e a criação, destacando "HIP. a pussy point of view", ".G RITO" e "ONYX". Em 2023, levou ao Teatro do Bairro Alto o festival OU.kupa, centrado em danças de rua e clubbing. Segue estudando e elaborando formas alternativas de entender a interseccionalidade no estar e fazer, através do estudo de astrologia, tarot, yoga e filosofias não eurocêntricas.