Durante o mês de maio, o ator, performer e bailarino Gio Lourenço esteve em residência artística com os estudantes do 10.º ano da Escola Secundária de Serpa. Foram 8 sessões nas quais, em conjunto, experimentaram diferentes modos de andar na sociedade contemporânea, em direta relação com a adolescência, a memória, o tempo presente, o que já foi e o que está por vir. Ao final da residência, partilharam com o público o resultado deste trabalho coletivo.
Gio Lourenço, natural de Angola, cresceu em Portugal. A sua recente criação, "Boca Fala Tropa", estreou no Espaço do Tempo, seguindo para o Festival Alkantara, e foi destacada no jornal Expresso por Cláudia Galhós como um dos melhores espetáculos de dança em 2022. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura na formação em Dança e Performance do c.e.m. e completou o curso de Teatro e Animação na CERCICA.
É ator residente do Teatro GRIOT, e participou em encenações de Zia Soares, Rogério de Carvalho, Nuno M. Cardoso, Guilherme Mendonça, Bruno Bravo, António Pires, João Fiadeiro, Hélder Costa, Paula Diogo, José Carretas, Amélia Videira e Genoveva Faísca.
A sua vídeo-performance "Preta" foi apresentada no Pavilhão da Holanda na 17.ª Bienal de Veneza, parte do projeto "Space of Others", de Afaina de Jong. Ainda no âmbito da Bienal de Veneza, desenvolveu "Memória Botânica", com Sofia Berberan, para o catálogo "Exploratorium". Participou, também, de "Charging Change", da artista visual Michelle Eistrup, apresentado na Documenta 2022.
